Inocência
Éramos um casal em miniatura Seguíamos juntos e tão serenos! E no compasso dos pés – ingênuos - Imitava-os, os sonhos e a ternura. Eu embebia dos teus olhos amenos, Toda a claridade e formosura. Fulgurava em minha retina escura O brilho amoroso - vazio de venenos. Ah... A inocência é a coisa mais pura! Somos felizes! Se eu pudesse ao menos, Reviver aquele passado de ventura!(...) Se eu conseguisse voltaria ao menos, Para dar-te um beijo cheio de candura! E me aninhar nos teus braços pequenos. José Anchieta
Nenhum comentário:
Postar um comentário